Greve

SNQTB

Porque fazemos greve?

1. Apesar de todos os esforços, das tentativas permanentes de diálogo e de negociação, de tudo ter sido feito pelo SNQTB e por outros sindicatos para tentar demover as comissões executivas do BST e do BCP de prosseguir com planos de reestruturação desproporcionais, unilaterais, abruptos e desnecessários, a verdade é que nada, nem ninguém, demoveu estas administrações de enveredar por uma via extremista e sem razoabilidade.
2. Tornando a situação ainda mais grave, além de implementarem planos de reestruturação inadmissíveis na forma e no conteúdo, as comissões executivas decidiram ultrapassar uma linha vermelha inaceitável para os sindicatos, a partir do momento em que decidiu avançar com o recurso completamente desnecessário à figura do despedimento coletivo.
3. Por isso, esgotadas todas as hipóteses de compromisso e de moderação, face à intransigência das administrações do BST e do BCP, intransigência essa lesiva dos interesses dos trabalhadores, presentes e futuros, não nos resta outra alternativa que não seja a greve no próximo dia 1 de outubro.
4. Será, importa realçar, a primeira greve conjunta dos sindicatos do setor em 33 anos.

Como é que aqui chegámos? O que fizemos?

5. A partir do momento em que as comissões executivas do BST e do BCP comunicaram os seus planos de reestruturação, o SNQTB procedeu à sua análise e de imediato ficou clara a sua natureza desproporcional, unilateral, abrupta e desnecessária.
6. Com o intuito de procurar sensibilizar as administrações dos bancos para que se optasse por planos minimamente moderados e razoáveis, o SNQTB manteve um diálogo público e privado permanente com as mesmas. Nesse contexto, tiveram lugar: reuniões com as comissões executivas; foi enviada carta formal às administrações dos bancos em nome dos seis sindicatos e as comissões de acompanhamento (compostas por elementos dos bancos e do Sindicato) reuniram-se por inúmeras vezes.
7. Além disso, o SNQTB prestou todo o apoio jurídico solicitado pelos sócios e organizou webinares sobre os processos de reestruturação no qual se procurou alertar para a necessidade de se tomar decisões conscientes e informadas.
8. Adicionalmente, o Sindicato procurou apelar ao magistério de influência e à intervenção de diversos atores políticos. Nesse âmbito, a Direção do SNQTB reuniu-se com a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, com os grupos parlamentares do BE, PCP, Os Verdes, PS, PSD e CDS, e participou na audiência junto da Comissão Parlamentar de Trabalho e Segurança Social.
9. Infelizmente, apesar de o ter solicitado por duas vezes, o primeiro-ministro não concedeu uma audiência a este Sindicato, tendo sido, no entanto, recebido o presidente da Direção do SNQTB e do Conselho Diretivo da União dos Sindicatos Independentes (USI) pelo Presidente da República.
10. E porque era igualmente importante sensibilizar os portugueses e a opinião pública em geral, o SNQTB co-organizou, juntamente com os restantes sindicatos do setor bancário, uma grande manifestação em frente à Assembleia da República (e no caso do BST manifestações também em Lisboa, Porto e Coimbra).
11. Mais. Semana após semana, expusemos as nossas posições sobre estes processos de reestruturação desproporcionais, unilaterais, abruptos e desnecessários em centenas de intervenções na imprensa, rádios e televisões (incluindo anúncios de página inteira em diversos jornais nacionais).
12. Ainda assim nada evitou o radicalismo e a imensa falta de razoabilidade das comissões executivas do BST e do BCP.

Porque devo fazer greve?

13. Desiludam-se aqueles que pensam que esta greve não lhes diz respeito. Esta greve diz respeito aos que são alvo de despedimento coletivo, mas também aos restantes trabalhadores. Estão todos convocados.
14. Sejamos muito claros. Quem escapou a estas reestruturações desproporcionais, unilaterais, abruptas e desnecessárias estará potencialmente na linha da frente das próximas. Ou seja, aqueles que ainda continuam nas fileiras do BST e do BCP serão os potenciais alvos de futuras rescisões por mútuo acordo ou de despedimentos coletivos.
15. Por isso, a inação não é uma opção. O BST e o BCP ultrapassaram uma linha vermelha que fere os interesses de todos os trabalhadores. Logo, essa ousadia extremista não pode passar impune porque, se todos fecharmos os olhos, a ilação que as administrações dos bancos retirarão é que tudo pode fazer.

O dia de greve será pago pelo SNQTB?

16. Sim, de acordo com o estipulado no regulamento.
17. Para isso é necessário preencher e enviar o formulário existente para o efeito, a endereçar ao Sindicato em momento posterior à realização da greve.

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